Quero te falar das dores, angústias, de tudo que me sufocou e deu prazer. Também da minha falida esperança, que não permitiu o meu desfalecer outrora, quando pensava na partida e como tal seria benevolente para comigo, e sem explicações suficiencientes para estancar o meu desatino, debruçei-me na solidão de um fim de tarde, avistando a diacronia bailante das ondas do mar.
Logo, uma súbita lágrima aflorou em meu olhar, era ele. que em um gesto amigo, consolava-me e dividia o peso do meu desencanto.
Até agora, estamos aqui. Eu, fora de mim e o mar, esperando que a lua venha nos contemplar...
