"Você é aquela mulher escondida na letra de tantas canções"...

sábado, 21 de maio de 2011

No calor das façanhas...

Ahh... Aqueles bons momentos... Foram neles que eu esqueci de tudo e de todos, onde apenas o cheiro do teu corpo me bastava... E no silêncio da noite o mundo nem sabia o quanto o meu prazer transbordava. Tudo se calou para nós. Menos o coração ofegante que palpitava nas entranha do meu seio. De tanto querer uma aventura, acabei ficando com as saudades do bom que foi viver esse prazer...


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O Olhar...

 Observo, tão singelo o seu olhar que traduz as mais profundas verdades escondidas em algum lugar, talvez dentro de mim, ou quem sabe em você, verdade essa, de natureza inerte, que ganha vida e me motiva a não desistir do sonho de obter proeza maior: o seu amor.
Em meio a tantas controvérsias da vida, um turbilhão de emoções dolorosas, vem de encontro ao brilho dos teus olhos que me inebriam de tanto fascínio. Como consegue chegar em meu ser, com tanta intensidade e tocar minha alma ,se mal sei sobre as verdades escondidas dentro de ti?
Antes de respostas, desvio a atenção para olhares que me flertam, mas não com a singeleza dos teus olhos, mas pela voracidade de quem teme perder valorosas preciosidades, que em você encontram o início e fim.
Mas logo me volto para ti e observo, e me dou, e me entrego a face do teu afeto e suplico, a aceitação de minha existência, e me proponho a amar-te, pois sei que hoje eu lhe amo, e é isso que importa, mesmo que a dúvida do amanhã corrompa todo o mistério que embalsama o teu olhar, que mesmo morto, ressurge ao brilhar para a vida, ao brilhar para mim.
Hoje sinto a solidão, e busco me encantar por tudo que me prende, como a beleza do teu olhar.  Talita Setúbal

domingo, 28 de novembro de 2010

Meu mar confidente

Foram as incertezas do meu coração que me trouxeram até aqui, para calar toda a insanidade contida em minhas emoções.
Quero te falar das dores, angústias, de tudo que me sufocou e deu prazer. Também da minha falida esperança, que não permitiu o meu desfalecer outrora, quando pensava na partida e como tal seria benevolente para comigo, e sem explicações suficiencientes para estancar o meu desatino, debruçei-me na solidão de um fim de tarde, avistando a diacronia bailante das ondas do mar.
Logo, uma súbita lágrima aflorou em meu olhar, era ele. que em um gesto amigo, consolava-me e dividia o peso do meu desencanto.
 Até agora, estamos aqui. Eu, fora de mim e o mar, esperando que a lua venha nos contemplar...

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Calados os segredos falam, e as ondas devoram léguas
Vou lhe botar num altar na certeza de não apressar o mundo
Não vou divulgar, só do meu coração para o seu...

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Como o refrão de bolero....

Eu que falei nem pensar
Agora me arrependo roendo as unhas
Frágeis testemunhas
De um crime sem perdão

Mas eu falei sem pensar
Coração na mão
Como um refrão de um bolero
Eu fui sincero como não se pode ser

Um erro assim, tão vulgar
Nos persegue a noite inteira
E quando acaba a bebedeira
Ele consegue nos achar num bar

Com um vinho barato
Um cigarro no cinzeiro
E uma cara embriagada
No espelho do banheiro

Teus lábios são labirintos
Que atraem os meus instintos mais sacanas
O teu olhar sempre distante sempre me engana
Eu entro sempre nessa dança de cigana.

Engenheiros do Havaí 

domingo, 3 de outubro de 2010

miudezas do meu querer...

Hoje, a sensação que me rege é um sufocamento alarmante, tão grande é o desejo de gritar, buscar a essência da verdade, não ser objeto de mentiras, nem ter os méritos do bom samaritano. Quero apenas abrir os olhos daqueles que foram induzidos pelas cegueiras do mundo, que provaram o gosto do veneno das inverdades, das calúnias. Quero pode abraçar a minha própria alma e calar todos os maus sentimentos, sentindo assim, a pureza do meu ser. E antes de ir embora, voltando para o meio intrigante e confuso que é a minha vida, descobrir o infinito dos meus valores e as minhas melhores aspirações para o mundo.